
Nómada no infinito de uma cidade e de uma Noite
solto uma insinuação ao silêncio
simples
envolta em ironia
ou precipitado, uivado mistério...
Sinto uma alquimia que ninguém mas ninguém sente...
Presto culto à imensidão do céu
e da língua ingreme da luz
num abandono deslumbrado...
E o olhar caminha nas cinzas
entre cores, sedosos tecidos,
pequenas fibras de água...
Espero um leve sopro das palavras
e o perfume do abismo...