
E se for meu o silêncio que por vezes se repercute, um vácuo esparsamente preenchido, por cima de outros mundos... um espaço desfeito, como uma gota de luar nas mãos...
Tomba por mim dentro a sombra da árvore, como um corpo que discreto me fecunda...
Nado na água da poesia e a terra do meu corpo, húmida, cumpre-se em palavras.
Deixem-me ficar aqui, no silêncio assombrado e subir ás árvores e viver aí, saboreando o azedo visceral da inquietude.
A ouvir:"Black Swans" - Lacrimas Profundere
Imagem: Claus Rebrow
As raízes são silhuetas da Alma, conseguem no seu trilho criar a "água da poesia"
ReplyDelete...calo-me perante a tua escrita!És a serenidade em pessoa! Pelo menos na escrita.
ReplyDeleteFica bem!
Um abraço grande,bruxinha linda :)
ReplyDelete(voltarei quando escrever voltar a ser terapêutico.quando esse dia chegar,aviso,claro)
lysa
A tormenta de uma alma inquieta...
ReplyDeleteconheço estes domínios como a palma da minha mão
ReplyDeleteencontrar-me no bosque virtual das tuas palavras
[ e como diz Octávio Paz, "A figueira é um emparedado vivo"].
excelente.
ReplyDeleteexcelente.
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