
Quando a Noite toca os meus pulsos despidos, dá-se em mim uma vida maior.
Desaperto os laços de uma senha oculta,
levo comigo essas estrelas negras, a dolorosa persistência da língua...
Em pleno silêncio de fogo, um grito de brilho pousa no corpo de sombras nómadas. Sinto a volúpia do sangue, caindo, pingo a pingo, num abismo de orvalho... O travo nocturno da carne...
e em ondas de medo e fascínio, rebento-me azul...
Sou o que me rodeia.
Imagem: Tomas Rücker
A ouvir: Therion . "The Siren of The Woods"
Pingo a pingo, a noite corre nas veias sedentas....
ReplyDeleteBlood Kisses
Grato pelo rebento azul no corpo das sombras
ReplyDelete;)
fenomenal peça esta
*
Blood, a ti que entendes do sangue e da Noite,
ReplyDeleteBeijos também...*
Zerinhos :)
ReplyDeleteGrata eu pelos teus passos de ave...
Kisssss...
Too dark?
ReplyDeleteÉ?...
ReplyDeleteOu é um sonho ou uma realidade.Será assim a morte, ou apenas o seu presságio?
ReplyDeleteMuito bonito.
ReplyDeleteSaudações.