17 August 2010



Quando a Noite toca os meus pulsos despidos, dá-se em mim uma vida maior.
Desaperto os laços de uma senha oculta,
levo comigo essas estrelas negras, a dolorosa persistência da língua...
Em pleno silêncio de fogo, um grito de brilho pousa no corpo de sombras nómadas. Sinto a volúpia do sangue, caindo, pingo a pingo, num abismo de orvalho... O travo nocturno da carne...
e em ondas de medo e fascínio, rebento-me azul...
Sou o que me rodeia.



Imagem: Tomas Rücker
A ouvir: Therion . "The Siren of The Woods"

8 comments:

  1. Pingo a pingo, a noite corre nas veias sedentas....

    Blood Kisses

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  2. Grato pelo rebento azul no corpo das sombras
    ;)

    fenomenal peça esta
    *

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  3. Blood, a ti que entendes do sangue e da Noite,

    Beijos também...*

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  4. Zerinhos :)

    Grata eu pelos teus passos de ave...

    Kisssss...

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  5. Ou é um sonho ou uma realidade.Será assim a morte, ou apenas o seu presságio?

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